No Catecismo, a Igreja propõe-nos quatro passos para uma boa confissão:

Consiste em refletir sobretudo aquilo que nos tenha podido afastar de Deus. Refletir sobre aquelas ações, pensamentos ou palavras que nos tenham podido afastar de Deus, ofender os outros ou causar-nos dano interiormente.

É uma dor da alma e uma rejeição dos nossos pecados, que inclui a resolução de não voltar a pecar. É um dom de Deus. Por vezes, o arrependimento chega com um sentimento intenso de dor ou vergonha, que nos ajuda a emendar-nos.

Uma boa confissão é dizer os pecados ao sacerdote de forma clara, concreta, concisa e completa. A confissão consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote.

O sacerdote indica uma penitência para reparar o dano causado. A satisfação consiste no cumprimento dos atos de penitência (orações, mortificação, etc.), que o confessor indica ao penitente. É uma ocasião também para dar graças a Deus.

Costuma dizer-se que uma boa confissão tem “4 C”:

1. Clara: indicar qual foi a falta específica, sem acrescentar desculpas.

2. Concreta: referir o ato ou pensamento preciso, não usar frases genéricas.

3. Concisa: evitar dar explicações ou descrições desnecessárias.

4. Completa: sem calar nenhum pecado grave, vencendo a vergonha.

7:30h | 9h após procissão pelas ruas | 11h | 18h